A ganhadora da foto enfofurada!

Assim como essa foto linda, demais, enfofurada a ganhadora a partir de agora poderá escolher uma para encaminhar para a queridíssima Luciana do Lalelilolu illustration.

O sorteio foi realizado hoje pela manhã com a ajuda do Thomas. Optei em fazer do jeito mais tradicional, escrevendo os nomes, dobrando os papéis e tudo mais. Foi uma diversão para ele! Até filmei, mas desisti de compartilhar com vocês, pois demorou muito para transferí-lo pra o You Tube.

Seguem algumas fotos para as participantes.





Uma dica: a pessoa fez a inscrição quase no último minuto do segundo tempo. Mesmo assim teve sorte!!! Quem será???

Foi a....



Parabéns! Parabéns para a Ilana!

Agora tem que prometer mostrar a foto enfofurada para nós :). Certo!?

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Semelhança ou a mesma forma



Através dessas fotos vocês conseguem dizer quem é o Felipe? Quem é o Lucas? Confunde? É nítido quem é quem?

Muitas pessoas que nos conhecem e acompanham nossa história desde o nascimento do Felipe sempre dizem que eles se parecem muito. Verdade! Também acho...

Nesse último final de semana estávamos todos juntos olhando as fotos do Thomas e do Felipe quando eram bebê. Foi uma diversão, pois toda foto do Felipe bebê Thomas e o próprio Felipe diziam que era o Lucas.



Parecem mais com o pai? Comigo? Dizem as "más línguas" :) que o único que parece mais comigo é o Thomas, talvez porque desde bebê sempre foi mais moreno, com o cabelo mais escuro. 



 Vocês também tem essa impressão? ou Acham que os três se perecem bastante?

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Todo aniversário dá o que pensar*


"- Parabéns pra você, nesta data querida... muitos anos de vida!"

É isso mesmo amigas virtuais, reais, esse mês o blog Nova Vida, Vida Nova completou 2 anos. Para comemorar nada melhor que imaginar algo similar a essa imagem acima feita pela queridíssima e parceira Stasia Burrington. Uma imagem que representa todas vocês junto comigo e, de verdade, sintam-se uma delas ao meu lado, pois ter o blog é bom demais, já falei o tanto que é meu diário, que compartilho acontecimentos, angústias, alegrias e tristezas, mas tê-las como leitoras, interlocutoras com palavras tão verdadeiras, idéias tão distintas favorecem um tanto, mostram o quanto é bom ter alguém (mesmo distante) para dividir e suscitar novas atitudes e pensamentos.

Agradeço você que sempre lê meus posts, que deixa comentários, que sempre passa por aqui, mesmo que seja somente para dar uma espiada nas imagens e fotos. 

Atualmente tenho uma troca constante com muitas de vocês. Algumas já conheci ao vivo e a cores, muitas estão presentes diariamente no meu dia a dia, pois tenho grande consideração e faço questão de acompanhar a história, seja você real ou virtual. Saibam que sua experiência de vida, de ser mãe enriquece de certa forma a minha trajetória como pessoa, mãe e por morar fora do meu país de origem.

Então... " - é pique, é pique, é pique, é pique, é pique... ao blog, ao blog, ao blog... rá-tim-bum..." obrigada parceiras! Obrigada a todas vocês leitoras!

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Não encerro essa comemoração aqui, mas trago um assunto para conversarmos que atualmente leio bastante a respeito que é o fato de expor os filhos nos blogs, também através de fotos. Um assunto que tenho considerações a fazer, ao mesmo tempo, dúvidas e uma enorme vontade de entender melhor os porquês de fazer ou não a exposição.

Há pouco tempo atrás a Cíntia escreveu sobre o ato de blogar, expor os filhos, sobre o fato de “escrever” sobre muitos acontecimentos diários da própria vida. Um texto que complementa muito o que penso, no qual ter um blog está implícito expor opiniões e acontecimentos. Que exige coragem para mostrar para um público conhecido ou não, algo que torna-se sem controle mediante a internet. Nesse aspecto, que considero que as pessoas, blogueiras enxergem maiores problemas. Não é mesmo? O fato de milhares de pessoas terem acesso e poderem fazer uso das imagens e informações sobre a vida.

Sem dúvida, é um risco que todas nós decidimos ter quando criamos o blog e por isso haja um limite para cada uma, ou seja, o quanto compartilhar. 

Quando criei o blog tinha muito claro que o intuito era compartilhar minha “nova” vida na Alemanha, além de “falar” sobre como é ser mãe e ter um, dois e, agora, três filhos. Sempre escrevi para registrar sendo uma espécie de diário, para socializar acontecimentos e as fotos dos lugares, da nossa família. Uma maneira de marcar o tempo, os acontecimentos principais, aproximar e dar notícias para os familiares e amigos mais próximos.

Por um instante passou pela minha cabeça deixar ter acesso somente os conhecidos, mas conversando com um, escrevendo mensagens para outras pessoas cheguei a conclusão que teria mais ganhos do que perdas abrindo o blog e deixando todos lerem. Verdade! Em dois anos, jamais tive algum tipo de incomôdo e preocupação. Muito pelo contrário, conheci pessoas maravilhosas, criei um vínculo virtual muito bacana com várias mães, blogueiras, além de trocar vários emails interessantes com pessoas que desejavam mudar de país.

Também não vejo porque mascarar a vida, não contar, falar sobre ela. Lógico que há uma moderação nisso tudo. É por isso que deve haver um cuidado nessa exposição. Primeiro considerando a criança em si, o próprio corpo, a imagem, como não colocar os filhos totalmente sem roupa ou fotos de terceiros sem autorização. Segundo que há uma preoucupação com o futuro, ou seja, como o filho reagirá quando souber, ler tudo que foi escrito sobre a vida dele, única e exclusiva.

Gosto de escrever! Gosto mais ainda do quanto as imagens revelam, complementam um post. Colocar imagens, desenhos feitos, por exemplo, pela Stasia Burrington e fotos mostram um tanto sobre o que escrevi, releva também, já que muitas vezes possibilita um olhar diferenciado e pessoal para quem vê.

Considero a imagem rica nesse sentido. Não quero que seja algo somente para atrair os leitores, algo com caráter totalmente publicitário. Há riscos nisso tudo? Sempre penso que quando uma pessoa deseja fazer o mau, usar algo contra nós, acaba encontrando um meio, por mais que dificultamos o caminho.

Expor no Brasil, expor na Alemanha ou em qualquer parte do mundo tem suas diferenças. Todas nós corremos risco, isso é fato! No Brasil a questão da falta de segurança é um agravante e um motivo maior de preocupação. Na Alemanha, há muitos casos de pedofilia. Nos EUA, em outros lugares tem também outros aspectos relevantes.

Considerando tudo isso, talvez seja melhor fechar o blog? Não expor mais a vida? Não falar mais sobre os filhos? Não postar mais fotos?  

Muito comum também ver em diversos blogs fotos com marca d’água, com molduras e escritas. Será que isso é o melhor que temos a fazer? Dificultar esse acesso! Pode ser... pode ser um bom caminho.       

Lanço todas essas perguntas pois realmente gostaria de debater, criar esse espaço de troca sobre esse assunto. Nos dias de hoje, com toda a facilidade a informação, aos recursos e tecnologia, de verdade, dá medo, a gente se preocupa em preservar quem amamos.

Será que o melhor seria colocar uma máscara? Uma máscara assim como a dos meus filhos?



Por falar, em máscara. Vocês viram que beleza de foto! Que trabalho impecável! Virei fã do enfofuramento que a Luciana faz em fotos. Adorei! Ahhh se pudesse juntar sempre o trabalho da Stasia com o da Luciana... seria perfeito!

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Vocês também gostaram? Então, saibam que em comemoração ao aniversário do blog e a esse tema do post farei o sorteio de um enfofuramento em uma foto. Caso seja sorteada você poderá ter uma foto da sua escolha completa de detalhes feito pela queridíssima Luciana. Legal, não? Você escolhe a foto, combina tudo com ela e, em seguida, poderá usá-la no seu blog, para álbum de fotos, porta-retrato etc. Vale lembrar que tem umas regrinhas para o uso que será feito desse trabalho.

Quer participar? Ficou apaixonada também... Então, é fácil:

1) Participe e deixe seu comentário sobre esse assunto que a meu modo de ver / ler há tantas controvérsias.
2) Dê um curtir aqui - Lalelilolu illustration
3) Seja seguidora do Nova Vida, Vida Nova

Pronto! Agora é só ficar de olho nesse blog e também no Lalelilolu studios, pois o sorteio será realizado na próxima quinta-feira (31.01.2013). 

Boa sorte e obrigada pela participação!

*Título: participação especial da Luciana Azevedo

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Vínculo, afeto, carinho, abraço, beijo...



O brasileiro em si é extrovertido, fala pelos cotovelos, sorri, dá gargalhadas, muitos e na maioria das vezes procuram agradar a todos, mesmo que isso não seja a mais pura verdade, que venha do coração, que haja total sinceridade.

Muito diferente do povo alemão e digo isso pois pelo tempo de convívio percebo que as pessoas são mais sérias, francas, sinceras, independentes, sem rodeios e mais fechadas. Sorrir? Sim! Sorriem para quem conhecem e numa situação específica.

Sou brasileira! Gosto do jeitinho de ser brasileiro! Gosto de uma boa receptividade. Vivo na Alemanha, admiro alguns aspectos do povo alemão, mas outros realmente questiono e se puder pego o binóculo para ver bem de perto.

Apesar das atitudes que as pessoas tem comigo, algumas que me deixam de boca aberta e pensativa, não me incomodam ao ponto de chorar, bater o pé e querer sumir daqui. Convivo numa boa, reclamo, a depender do dia, do meu humor, mas logo passa. Acredito que para o adulto seja mais fácil lidar com o aperto de mão e simplesmente com palavras mais secas, uma comunicação mais sucinta. Mas e as crianças? Como elas ficam diante desse jeito das pessoas e dos próprios pais?

Por um lado pode ser que as crianças não sintam falta de carinho, abraço e beijo. Pode ser que tenham nascido nesse ambiente, no qual há muito mais conversa do que abraço, beijo e conversas sobre os sentimentos. Tudo bem? Outra cultura, costumes! Tudo bem nada! Acho tudo muito estranho...

Lembro de uma escola que trabalhei no qual as crianças me chamavam por Dona Celi, depois quando mudei para cá, lembro das primeiras semanas quando obervava as crianças dando a mão para cumprimentarem as professoras. Até hoje é assim! Acho estranho, principalmente quando falamos de crianças. Não precisa chamar de tia, convidar para ir na própria casa, mas vale um carinho, um abraço, um colo, um beijo e palavras carinhosas. Pelo que observo no Kindergarten é raro. Fazer o que? Acostumei com essas cenas, mas não me conformei...

Sempre observo no Kindergarten a relação entre pais e filhos. Não posso generalizar, pois há poucas mães que abraçam os filhos, beijam ao invés de dizerem somente Viel Späß (bom divertimento!). Esse é um dado real da minha observação, melhor dos momentos que pego meu binóculo.

Outro que já notei são os momentos que os pais levam os filhos aos parquinhos ou mesmo quando estão no jardim (área externa da casa) ao lado deles. Nem sempre parece que há espontaneidade na ação e interação entre eles. Algo que parece uma relação harmoniosa, com grande vínculo, que deve ser um passatempo com sinônimo de diversão, parece muitas vezes uma obrigação, um momento com pouca alegria e receptividade.

Será que estou equivocada? 

O que sei é que preservo o que aprendi desde pequena, o que estudei durante anos sobre criação do vínculo com as crianças. Dar atenção, colo, ouvir, olhar no olho, abraçar e beijar são alguns gestos tão singelos e importantes na relação com o outro, principalmente com os filhos.

Como a gente sabe e não cansa de escrever, dizer, as crianças aprendem conosco, elas imitam atitudes mesmo antes de compreendê-las.

Por isso, preservo esse carinho, esse momento tão importante na minha família! Parece que sou a galinha e seus pintinhos, que quero preservar demais, que sou muito grude, chiclete. Gosto, gosto desse contato físico com meus filhos! É o mínimo que posso fazer para transmitir tanto amor que tenho por eles.

Agora, querem saber o bom de tudo isso? É ver meus filhos, por livre e espontânea vontade, antes de dormir, ao acordar, antes de ir para a escola ou caso o irmão esteja doente falar: Bom dia! Dormiu bem? Você está melhor?; abraçar, beijar, pegar na mão. Enfim expressar carinho com o outro! Uma relação entre irmãos que está sendo construída, com bases tão desejáveis aos olhos dos pais.

Falar sobre sentimentos vividos durante o dia. Sabem que esse é outro aspecto relevante que temos feito diariamente. Sempre antes de dormirem conversamos sobre o dia, fazemos uma retrospectiva, no qual falam sobre o momento mais feliz e o que foi triste ou não gostaram. Uma maneira de pensar, lembrar, comemorar ou mesmo rever atitudes. 

Olham um para o outro, Felipe ajuda Thomas a lembrar os acontecimentos, dá um beijo e diz: “Durma bem!”

Desejo que sejam assim, carinhosos entre si e com as outras pessoas. Tudo isso ao meu modo de ver, toda essa postura depende principalmente dos pais. Precisamos dispor tempo para conversar com nossos filhos. Atualmente há muita informação, uma tecnologia que saltam aos olhos e que se faz cada vez mais necessário a presença, o contato físico, muito carinho e diálogo. 

Também acha que é uma sementinha que precisamos regar todos os dias?

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Coisinha pequena

Assim como de costume fui buscar os meninos na escola. Sempre na correria, pois primeiro busco um e, em seguida, o outro. Calculando o tempo para não atrasar, pois aqui corre o risco de ter que pagar pelos minutos extras ao contrato. Entre uma fala apressando o filho para colocar a roupa de neve, a bota, a touca, a luva, pegar a lancheira; filho vira e diz:

“- Mamãe hoje tenho uma surpresa!”

A mãe, neste caso eu, que adora ouvir o que o filho conta sobre o que fez na escola pede para ver. Filho olha na sala de aula, procura, procura, olha no banco onde coloca a roupa e finalmente encontra na gaveta onde guarda os desenhos. Logo, diz:

“- Olha o que eu fiz hoje!”

“- Nossa família. Aqui é você, o papai, o...”

Logo fico emocionada ao ver o desenho. Acho lindo! Lindo demais! Pois cá entre nós, qual é a mãe que não acha maravilhoso o desenho, a pintura, a arte que o filho faz? Mãe olha e encontra sempre um significado na atitude, algo que foi espontâneo e desejado. E por mais que seja educadora, que pense sobre os traçados, os detalhes, as possibilidades de cores, a proposta da escola, o pouco incentivo das professoras, nesse momento deixa tudo de lado e abraça, identifica um sentimento, uma harmonia e sorri.

Elogia e corre, corre com o filho para a outra escola. Não perde o horário, mas volta para casa pensando no valor sentimental dessa coisinha pequena, o primeiro desenho da família que a deixou tão feliz!


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3º Quem é quem?

Esse é fácil demais! Fácil no sentido de vocês acertarem, pois apesar de toda minha experiência confesso que tive muitas surpresas. Quando temos mais de um filho, lógico que sabemos um tanto, já passamos por acontecimentos similares que tornam tudo um pouco mais simples. Agora, não há receita pronta, tem certas coisas que são novas e que realmente marcam o jeito de ser único de cada um.

Vamos lá:

* O último filho, o menor de todos, um bebê muito fofo.

* O menino que sabe conquistar todos através do sorriso. Que interage e dá gargalhadas com as palhaçadas dos irmãos. 

* Que resiste fortemente aos puxões dos irmãos, a um pega aqui, ali.

* Muitos aspectos do desenvolvimento parece que foram acelerados. Realmente ter irmão em casa leva o outro adiante. 

* 9 meses que parecem muito mais, já que as coisas em casa já não param mais no lugar. 

* Um bebê que da noite para o dia começou a engatinhar e rapidamente a ficar em pé. Que daqui a pouco estará correndo atrás de todos nós.

* Observador e que atende quando o chamamos pelo nome.

* Que tem muita fome! Que mamar vale para todas as refeições e se puder ser de entrada, almoço e sobremesa melhor ainda.

* Um bebê que sempre teve cólicas e que as dores de barriga parecem ser eternas. 

* Que não dorme a noite inteira. Que gosta realmente de acordar uma, duas, três... 

* Um menino que tem deixado os pais de cabelo em pé, já que a adaptação com a alimentação não tem sido fácil. Ora parece mais um refluxo, ora uma intolerância a certos alimentos.

Para esse tópico, vale uma observação. Introduzimos frutas, sucos, chás e sopas. No entanto, considerando que acorda muito durante a noite, avaliamos que pudesse ser fome e achamos conveniente completar a alimentação com mingau (aqui na Alemanha chama-se Obstbrei). A receita é basicamente um mingau feito com flocos ou farelos de aveia, juntamente com a fruta de preferência e uma colher de iogurte natural. Testamos, experimentamos isso e também introduzimos uma mamadeira com leite a noite (já que uma das hipóteses do pediatra, de muitas pessoas era que estivesse com fome, querendo mais, que somente o peito não estivesse saciando). Resolvemos testar e nossa experiência não foi feliz. Ao invés de acordar uma, duas, três vezes durante a noite, passou a ficar acordado, com dores durante toda a noite. Esse bebê que estava adaptando-se parece que teve complicações. Fizemos ultrassom, pois ora parecia refluxo, ora intolerância e nada foi diagnóstico. Agora, paramos tudo e damos somente o que temos certeza que o corpo reage bem. 
Aos poucos voltaremos com algumas frutas e com o mingau. Leite nem pensar por enquanto, além disso está feliz da vida com o peito, já que voltou a tê-lo quase sempre.

Talvez vocês pensem que não foi certo fazer isso. Agora, difícil quando você realmente não sabe o que é, o que faz para saciar o choro do bebê que parece que está com fome. Além do mais estava muito irritado mesmo tendo o peito a livre demanda. Veremos daqui pra frente.

* Um bebê que compartilha não tem escolha todos os brinquedos com os irmãos.

* Que em casa tem dois grudes que quando chegam da escola transmitem alegria, mas também vírus e bactérias. 

* Um bebê, assim como outros, que leva tudo para a boca.

* Que terá logo, logo o primeiro dente. 

* Que está doente! Que esses dias não anda bem, pois pegou um vírus que ataca a garganta e as vias respiratórias. Algo muito comum no inverno, no qual requer muito ar fresco e líquidos.

Por fim, uma mãe com inúmeros desafios diários e com uma experiência tão única, tão diferente se comparada com os outros filhos. 

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2º Quem é quem?

Caso não tenha visto o post anterior vale entender logo no início o porque desse título¹.

Agora é a vez do segundo. Quem será que é?

Atenção!

* É um menino cativante pelo olhar! Com olhos que parecem jabuticabas é muito comunicativo e tem um sorriso encantador.

* Com exceção da hora que acorda e quando está com fome mostra-se sempre bem humorado. Diz o pai que não se parece nada com a mãe. 

* Tão rápido já aprendeu tanto no berçário e com o irmão mais velho que faz questão de se vestir e comer sozinho. Uma independência que chama atenção, que causa briga e dá vontade de fazer por ele.

* Até parece exploração, mas juro que não! Adora um pano e pegar uma vassoura é com ele mesmo. Olha que tenho provas, tanto em casa como no berçário. Todos dizem, se surpreendem...

* Uma confusão! Um misto de palavras entre alemão e português. Caso não saiba em uma língua, serve a outra. Distingue a pessoa para falar desse jeito que escrevo ou do outro, daquele jeito com palavras longas e estranhas. 

* Falar uma descoberta e tanto! A graça é falar com entonação e usar um bom tom. “- Calma! Baixinho! Seu irmão está dooormindo!” (diz a mãe descabelada)

* Quer mesmo é garantir o espaço na família. Uma confusão entender que já conquistou. Não basta apenas aprender através da imitação. Faz questão de ser hoje igual o irmão mais velho, amanhã igual o mais novo. Uma mistura de sentimentos, um ciúmes que toma conta e faz parte.

* Gosta de ir na onda do irmão. Pular no sofá, correr sem parar pela casa, pegar o que não pode etc. Agora, quando vê o irmão levando uma bronca, logo faz carinha de santo e mostra-se o anjinho mais doce da casa.

* Pode, pode sim fazer o que papai e mamãe não deixam. Agora, os irmãos na na ni na não, logo corre para dedurar.

* Hora da soneca da tarde vai pra cama sem discussão. Fácil, cansado, deita e dorme. Agora, à noite, mesmo cansado, com os olhos fechando faz questão do papai ou da mamãe por perto. Sair de fininho nem pensar quando achamos que já adormeceu. Dá-lhe susto quando estamos levantando, pois sente o cheiro, percebe e diz: “- Fica aqui!”

* Independente, crescido para a realização de inúmeras tarefas. Agora, pequeno, inseguro para muitas outras. Largar o copo com bico e passar a tomar o leite no copo normal ou mesmo com canudo nem pensar. Deixa de tomar o leite, mas sem o copo não fica. O mais engraçado de tudo é que suco, água bebe tranqüilamente em copo de plástico e até de vidro com a nossa supervisão. O que pensar: Será que o leite fica mais gostoso nesse copo? ou Quer mostrar para os pais que ainda é pequeno? 

* Fazer xixi e cocô na fralda é muito divertido. Já fizemos uma tentativa de desfralde e foram horas com um menino sem fazer xixi. Tudo tem seu tempo, mas a vovó vive dizendo para o menino fazer no penico. Dar risada é a melhor solução para ele. Para nós só resta esperar o inverno passar e iniciar a próxima tentativa. Às vezes parece sapequice, uma forma de agarrar e ter os pais ainda mais por perto, mas também pode ser mesmo uma total insegurança, a confirmação de querer ainda ser um bebê. 

* Brincar com carrinho pequeno é divertido, mas o melhor mesmo são os tratores. Uma paixão infinita por tratores de brinquedo, tratores nos filmes, nas ruas. Sensação gostosa de ser pequeno diante de algo gigante.

Muitas conquistas! Muitos sentimentos resolvidos por ser o irmão do meio. Mas também por ter apenas 2 anos e 9 meses, inúmeras inseguranças, medos que surgem, novas fases chegando...

Ahhh dá um aperto! Abraçar tanto, ao mesmo tempo, que se faz necessário soltar. Nunca imaginei o quanto seria difícil ser mãe de três. Considerar cada um com suas particularidades, não ceder demais, equilibrar as próprias ações.

¹Esse título foi inspirado nas atividades que fazia com meus alunos quando trabalhava na Educação Infantil, no qual descrevia uma criança, algumas características, fazíamos a leitura e eles escreviam o nome do colega. Uma adivinha simples, fácil e divertida.

    
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1º Quem é quem?

Esse título foi inspirado nas atividades que fazia com meus alunos quando trabalhava na Educação Infantil, no qual descrevia uma criança, algumas características, fazíamos a leitura e eles escreviam o nome do colega. Uma adivinha simples, fácil e divertida. Lógico que de primeira vocês saberão quem é. Mas deixo a brincadeira...

Farei igual para contar como andam meus filhos, cada um numa fase e com inúmeras demandas. Então, vamos ao primeiro.

* Adora jogos com dados que exigem grande atenção. Quer a qualquer custo a mãe ou o pai por perto. Um só é pouco! Logo faz a lista das brincadeiras e ai de nós se não participarmos...

* Alguns amigos do Kindergarten (Jardim da Infância) são mais próximos de anos anteriores e continua o contato entre eles. Brincam, fazem convites para um ir na casa do outro. Em cada ano fica mais próximo de uma das meninas. Adora falar sobre elas e demonstrar o que aprendeu, mesmo que sejam passos de balé.

* Muito responsável realiza atividades especiais num dia da semana no Kindergarten. Atividades que antecedem o ir para a escola (1º ano) e que dão status de menino crescido.

* Cada dia mais esperto está na fase de desafiar os pais. Responde, joga os brinquedos longe, segue para o quarto e fecha bate a porta, repete a mesma ação inadequada mil vezes. Para chamar a atenção? Para mostrar o quanto aprendeu talvez conosco, talvez na escola? Mas o interessante é se destacar perante os irmãos.

* Por falar em destaque está também na fase de fazer palhaçada. Sai do banho enrolado na toalha e passeia pela casa, coloca toalha na cabeça imitando o que geralmente faço, fala coisas engraçadas. O melhor de tudo é chamar a atenção, fazer com que todos dêem risada.

* Ora muito educado conversa com todos. Ora não olha nos olhos das pessoas, dos pais e faz questão de não falar, responder o que perguntaram. Isso se não responder fazendo uma graça. Por exemplo, outro dia o médico perguntou quem eu era e ele respondeu que era o Opa (avô). Cheio de gracinha!

* Levado, arteiro, mas muito carinhoso e sensível a qualquer coisa que aconteça com um dos seus irmãos. Sempre faz carinho, abraça e beija. Procura ajudar sempre que percebe uma dificuldade do irmão para fazer algo.

* Adora brincar com carros, mas tem uma grande fascinação por trem. Montar lego com peças pequenas é com ele mesmo. Como se não bastassem os brinquedos, os DVDs, agora também está super interessado por jogos no i-Pad. A viagem para o Brasil apresentou os jogos eletrônicos (não é mesmo tia Leila, tio Marcelo moleque). Agora segura! Muitos limites pela frente!

* Gosta de jogo simbólico, no qual ser polícia, bombeiro ou pirata tanto faz. Vale imitar, falar alto, correr. Ser criança é o que vale!

* Um menino que não come chocolate, mas que faz a maior festa quando vê a nutella nos finais de semana.

Quem é esse menino? Esse filho tão crescido que está se destacando com as frases elaboradas, com a agilidade em comunicar-se em alemão e português. Que também começou a responder e a colocar as manguinhas de fora?

5 anos e meio!

Será que é pouco considerando o que vem pela frente. O que me espera?

Quem disse que seria fácil educar e ser mãe? Conta pra mim...


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Ganhei o dia!

Então que após um dia cansativo demais, cheio de trabalho, brigas entre os filhos, choro do Lucas, TPM finalizo recebendo um presente, uma fala pra lá de especial. Nessas horas não tem como não agradecer tudo que tenho, sorrir e deixar pra lá tudo que passei durante o dia.

Estávamos no quarto, Felipe, Thomas e eu, naquele santo horário que os meninos costumam dormir. Naquela rotina básica de ler uma história, rezar, conversar sobre o que aconteceu que deixaram eles felizes, tristes no dia. Dando um beijo de boa noite, um abraço apertado e desejos de que os anjinhos bonzinhos fiquem ao lado deles para dormirem bem, pois anjinhos milagrosos, sempre estão nas minhas falas diárias, em meus pedidos, para que durmam, durmam bem a noite e deixem essa mãe zumbi também descansar (já que o bebê Lucas ainda acorda pelo menos uma vez de madrugada para mamar, tirando as outras com dor de barriga).

Estava explicando o quanto amo e fico cansada de tê-los a noite inteira grudados ao meu lado, pedindo, suplicando para que durmam bem, cada qual na sua cama, para não pularem de cama em cama de madrugada, acordando, chorando, querendo ora mamãe, ora papai; quando de repente escuto Felipe dizer:

"- Mamãe, só hoje né! Hoje vou deixar você descansar!"

"- Amanhã já posso ir para sua cama?"

Nessa hora perguntei:

"- Mas filho porque quer tanto dormir comigo? Sua cama é tão boa, tem uma coberta tão quentinha".

E rapidamente respondeu:

"- Ahhhh mamãe porque gosto de dormir pertinho, gosto de no meio da noite abraçar você. Você é tão gostosa!"

Lógico que nesse momento Thomas que estava só prestando atenção na conversa falou:

" E eu.... também quero!"

Tem como negar e fazer voltarem para a própria cama de madrugada? Difícil, difícil! No dia seguinte, lá estou com dor e com o corpo moído. Por isso, falo que não dá, que durmo mal, que precisamos intercalar, mas que tem dia que deixo, não só por essa fala fofura do Felipe, mas porque sei que vai passar, que daqui a pouco estarão mesmo é querendo dormir fora de casa. Ahhhh melhor mesmo nem pensar nisso!


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Após o reencontro, um novo olhar, um novo ano


Terminou o ano e, ao mesmo tempo, encerro a série de posts sobre o meu reencontro com o Brasil. Foi um tempo pra lá de especial, cheio de surpresas e muita alegria. Para quem acompanhou sabe o quanto fiquei ansiosa e aproveitei intensamente o tempo com os familiares e amigos.

Tamanho foi minha felicidade e possibilidade de rever alguns sentimentos, olhar de maneira diferente para minha vida, para tudo que estava ao meu redor. 

Inacreditável que apesar de ser brasileira, em muitos momentos me vi completamente como uma turista buscando informações sobre passeios, pensando em tudo que era diferente comparando a maneira que vivo aqui na Alemanha. 

Fiquei emocionada e me senti confortável cercada de pessoas falando a mesma língua, porém vi tantas coisas na cidade de São Paulo que me levaram a questionar se conseguiria viver novamente numa cidade grande, no qual as pessoas saem de casa preocupadas com a segurança, ficam o tempo todo parada no farol olhando para os arredores, no trânsito interminável. Tive medo! Muito medo de sair de casa com meus filhos a noite e cada notícia, jornal que assistia diariamente me impulsionam a querer voltar, voltar para a Alemanha, mas com uma preocupação, a de deixar minha família. 

Independente de todos esses aspectos, do quanto mudou e, particularmente para pior, é minha cidade, onde nasci e morei até pouco tempo atrás. Ótimas recordações, pessoas tão especiais que tornam São Paulo também encantador.

Mas mudei e agora vivo em outro lugar. Na verdade, confesso que até então morava na Alemanha, pensando muito como seria viver no Brasil. Com a viagem, além do belo reencontro, também tive um novo olhar para a minha vida e, em especial, para nós cinco, já que hoje as minhas decisões são a partir do que considero o melhor para todos nós.

Por um instante pensei que largaria tudo para querer voltar ao Brasil, depois notei o tão injusta estava sendo com a oportunidade que tive. Fiz uma retrospectiva do quanto minha vida é tranqüila, como vivo com segurança, o quanto temos a oportunidade de fazer as coisas intensamente, com alegria, satisfação e sem grandes preocupações. Por toda a estrutura que o país oferece tenho a impressão que dá para viver bem e melhor. Há inúmeros pontos de vista, mas juro que senti falta do ritmo de tudo por aqui. Enquanto conversava também com muitas pessoas, aquelas que tem curiosidade e interesse para saber como vivo longe do meu país de origem, como é minha rotina, desde a hora que acordo, possibilitaram que repensasse e avaliasse que não é ruim, que minha vida é boa. Lógico que há muito trabalho com a casa, com os três filhos, que há momentos de tristeza pela saudade, mas tem uma estrutura favorável para minha família. 

Tenho que agradecer. Mas também como é da natureza de todo ser humano, almejar mais, não se contentar com pouco, reclamar, querer, também sinto falta.

E o que falta? Falta eu aceitar melhor os alemães, parar de ter aversão pela cultura, tentar compreender o que está a minha volta, aberta e disponível a melhorar meu status como alguém que vive agora na Alemanha. Daqui pra frente quero vencer, ultrapassar os milhões de obstáculos que ainda tenho pela frente. Por isso, preciso e tenho como meta aceitar minha condição atual! Aceitar que tudo mudou e que pode ser melhor ainda...

Voltei repleta de energia positiva! Com sentimentos bons, de superação, no qual tenho certeza que terei grandes conquistas em 2013. Agradeço a todos que contribuiram ao amadurecimento e crescimento que tive a partir desses anos morando fora. A viagem para o Brasil foi muito importante para olhar para o futuro, para olhar para mim. 

Início o ano desejando que todos meus familiares, amigos próximos e virtuais, façam muitas pérolas em suas vidas, que brilhem e sejam felizes! 

Que venha mais um ano pela frente!

* Vale compartilhar e lembrar que esse post é um reforço de como devo pensar daqui pra frente, um chá de ânimo para meus dias nos quais o cansaço e a saudade tomam conta. Quero abraçar a energia positiva e de que as palavras ajudam, têm o poder de transformar...
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